Você já reparou quanta coisa à nossa volta é feita de alumínio? Pois é, há registros de seu uso já nas sociedades grega e romana. Hoje, sua aplicação é bastante diversificada, não apenas em sua forma metálica: construção civil, fiação elétrica, utensílios domésticos, composição de espelhos, vidros à prova de balas, produção de veículos e aviões (para que fiquem mais leves), cerâmicas, alimentos, fármacos, embalagens (não apenas as latinhas de refrigerante), processos industriais, tratamento de água e muito mais.

Até no mercado de pedras preciosas ele é importante, já que safira, topázio, granada e jade têm alumínio em sua composição. Essa diversidade de aplicação se deve a algumas de suas características, como:

• Abundância: há estudos que consideram o alumínio o terceiro elemento químico em predominância na Terra e o mais abundante entre os elementos metálicos – ainda que seja encontrado na natureza em forma de minerais e argilas;

• Leveza: em relação ao cobre metálico, o alumínio chega a ser quatro vezes mais leve; • Condutividade elétrica: comparado com o cobre, é quase duas vezes maior;

• Resistência (inclusive à corrosão), alto ponto de fusão (660 °C) e facilidade de ser processado e moldado;

• É impermeável, inodoro e não inflamável (exceto a forma em pó);

• Reflete bem a luz;

• Propriedade de adição a outros elementos, formando diferentes ligas de materiais;

• É altamente reciclável, ou seja, se um quilo passar por reciclagem, praticamente sairá a mesma quantidade. Extraído da bauxita, tem entre os seus principais produtores China (a maior do mundo), Brasil, Índia e Austrália. O Brasil é o país que mais recicla as latinhas de refrigerante, cerca de 98% da produção.