Para reduzir a passagem do calor de fora para dentro das edificações sem prejudicar a iluminação e a circulação do ar, uma nova tendência vem fazendo o maior sucesso entre os engenheiros e arquitetos. São as fachadas microclimáticas, um sistema formado por uma membrana têxtil perfurada instalada externamente a poucos centímetros da parede e tensionada por perfis de alumínio.

As vantagens são inúmeras. A novidade ajuda, por exemplo, na obtenção do selo de sustentabilidade para edificações, o Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), já que a fachada microclimática dissipa o calor solar por reflexão e absorção, reduzindo o consumo da energia com ar-condicionado e com luzes durante o dia.

A flexibilidade é outra vantagem do sistema, que pode ser utilizado em edificações novas e também retrofits, adaptando-se a qualquer dimensão, formato ou material de fachada, sem sobrecarregar a estrutura das paredes.

As fachadas microclimáticas podem ser confeccionadas em diversas cores, com um tratamento de partículas metálicas ou perolizadas. Podem, inclusive, receber impressão de imagens. A membrana recebe um tratamento que retarda as chamas, protege contra raios ultravioletas, fungos e outros agentes agressivos. A instalação deve ser feita por empresas especializadas e a limpeza é bem simples: água e detergente neutro aplicados com material não abrasivo.